Automatizar o planejamento e distribuição do CD se tornou essêncial no varejo dos dias de hoje. Nesse segmento, mais especificamente no caso dos Supermercados, via de regra temos um mix extremamente grande. São várias categorias, marcas, embalagens, bem como sabores e fragrâncias. Essa infinidade de SKUs é reflexo de diversos estudos de mercado realizados pelas indústrias para atender as necessidades dos consumidores, os quais são diversificados e estão cada vez mais exigentes.
O impacto mudanças do comportamento do consumidor no planejamento e distribuição do CD
De um lado, temos residências com vários familiares ou moradores, onde produtos de uso recorrente acabam sendo adquiridos em embalagens maiores para obter economia. De outro lado, vemos uma tendência de famílias cada vez menores, as quais em sua grande maioria prezam por embalagens com conteúdo mais justo a sua necessidade, em tamanhos reduzidos.
Também não podemos deixar de falar sobre a “família pet”, na qual o cachorro acaba entrando pra família e crianças não estão nos planos. De igual importância, porém muitas vezes negligenciados, os idosos também compõe uma relevante parcela do consumo das famílias. Estudos comprovam que essa população representa 1/5 dos brasileiros, e que 75% desses contribuem com pelo menos metade da renda familiar.
Cada vez mais, novos modelos familiares vão sendo criados, e com isso as necessidades desses núcleos também mudam.Diante desse novo cenário, os supermercados precisam estar preparados para atender as mais diversas demandas de seus consumidores.
Produtos veganos, orientais, orgânicos, para restrição de lactose, para restrição de glúten, artesanais… Podemos ver que os supermercados acabam assumindo papel de especialista em algumas categorias para aproveitar a demanda reprimida, estimular a experimentação e proporcionar aumento do consumo.
Mas afinal, com todo esse mix de produto, volume de dados e todas as particularidades é possível realizar o planejamento e distribuição do CD de forma automática? Infelizmente, com essa grande quantidade de dados que precisam ser analisados, essa é uma tarefa humanamente impossível. Mas, graças a tecnologia (Soluções SCM – Supply Chain Management), aliada aos analistas de negócios (Compradores, Gerentes Supply etc) isso já é realidade nas operações de nossos clientes.
Nestes exemplos acima, fica claro como atender o consumo de uma variedade tão grande de públicos é um desafio, e que o sucesso disso requer ciência por trás. Frente a uma procura tão heterogênea, conseguir supri-la para satisfazer os consumidores também exige uma tecnologia capaz de executar cálculos avançados. Nosso software, Indikatore SCM utiliza algoritmos estatísticos e tecnologia Machine Learning para entregar uma previsibilidade de venda precisa, e um planejamento e distribuição do CD otimizado e confiável.
Como a tecnologia auxilia na automatização do planejamento e distribuição do CD
O sistema Indikatore SCM foi construído para entender a demanda a nível de SKU (Identificação de um respectivo produto numa determinada loja). Ele observa o histórico de vendas do item, e aplica modelos estatísticos dinâmicos para antecipar o consumo futuro. Esses algoritmos possibilitam o entendimento da demanda de forma muito mais aderente a realidade.
Além disso, o sistema acompanha as mudanças no consumo em tempo real, proporcionando uma previsão de vendas muito mais assertiva. Aliado a isso, temos também as definições de regras de negócios e parametrizações, as quais juntamente com a previsão de vendas tornarão possível o planejamento e a execução do DRP (Distribution Requirements Planning), popularmente conhecida como reposição automática.
Essas regras de negócios são transformadas em parâmetros. São eles quem ditam as regras do jogo. Como exemplo, podemos analisar o Lead Time (Tempo entre a emissão do pedido e a entrega): Com a definição assertiva deste parâmetro, permitimos que o Indikatore SCM realize a geração dos pedidos com a devida antecedência, para que a mercadoria seja recebida no local correto e no momento ideal de forma pró-ativa.
Relacionado a este tema, temos um artigo em nosso blog para indicar chamado Cadeia de Suprimentos: 4 pontos importantes sobre a automatização.
Outro exemplo, dessas regras de negócio são os pontos de exposição: Suponhamos que seja negociado juntamente ao fornecedor uma ponta de gôndola em algumas lojas. Após toda a análise e negociação, é necessário garantir que no período acordado, estes SKUs tenham disponibilidade de estoque em loja para garantir além da demanda prevista e a exposição normal, mais este incremento que fora negociado.
Como é possível ver pelas situações ilustradas, em diversos contextos o uso de um sistema especialista na gestão de demanda e no planejamento e distribuição do CD se faz necessário e importante para o varejo. Por essa razão, é preciso fazer uso de um sistema que seja confiável e preciso. Afinal, toda operação do seu negócio depende dessa ferramenta.
Como acontece a automatização dos processos?
Conforme o exemplo, uma vez que feito o cadastramento deste ponto extra dentro do Indikatore SCM, a ferramenta atuará para gerar a reposição do volume necessário, com a antecedência adequada para o início do ponto extra acordado. Isso gerará novas reposições de forma automática durante todo o período da vigência (caso haja necessidade), bem como deixará de abastecer este ponto extra após o término do prazo. Portanto, isso possibilita uma fluidez na operação, bem como melhor positivação de ações em loja, fortalecendo inclusive a parceria junto aos fornecedores.
Fluxo de Compras e Reposição ajustados à demanda
Aliando a definição de regras de negócios com as diretrizes da companhia, são obtidos parâmetros que permitirão um fluxo de Compras e Reposição totalmente ajustado a demanda e com as premissas de cada empresa. Elas são primordiais para planejar de forma assertiva e possibilitar a operacionalização no dia a dia de forma fluida, pois com esse mix imenso, é humanamente impossível controlar todas estas variáveis na mão.