Os varejo alimentar é presente na vida de todos os brasileiros, que vão aos supermercados diariamente. Pensando assim, falar sobre a inserção desse segmento nos meios digitais é indispensável, por isso trouxemos esse conteúdo para você. Confira tudo o que preparamos!
O e-commerce é uma modalidade bastante desenvolvida em categorias de entretenimento, serviços, e bens duráveis como moda e eletrodomésticos, produtos que possuem um ticket médio mais elevado e maior comparação de preço.
No Brasil o percentual de penetração das vendas do e-commerce na categoria é baixo, ficando por volta dos 10% a 13%, mas atualmente vemos uma melhora no desempenho, segundo relatório emitido pela NielsenIQ Ebit os shoppers aumentaram a busca por aplicativos de delivery de supermercado e farmácia. Entre os dados, 31% compram supermercado, 38% compram farmácia e 63% compram comidas prontas pela internet.
No entanto, para o segmento alimentar as dificuldades são um pouco maiores, o que faz com que esse modelo de vendas ainda esteja em processo de fortalecimento.
Para bens não duráveis e perecíveis as vendas virtuais iniciaram a aproximadamente 10 anos, assim as redes que oferecem um melhor serviço nesses moldes são aquelas que estão a mais tempo trabalhando a estrutura deste canal.
Quais são as dificuldades encontradas?
Devido à falta de maturidade dessa modalidade nas redes varejistas, ainda existem diversos pontos a serem melhorados, confira os principais problemas:
- Perecibilidade de FLVs;
- Prazos de entrega e logística;
- Falhas operacionais;
- Corte de produtos do pedido;
- Aquisição do cliente.
Esses problemas se decorrem do menor tempo de vida de alguns produtos, assim necessitam de uma reposição constante que demanda mão de obra para a sua seleção.
Além disso, envolve também as questões de entregas, que devem ser feitas dentro de um prazo mínimo. Assim como, possuir a capacidade de atender os diversos clientes, já que existem aqueles que querem receber suas compras dentro de poucas horas e outros que programam o recebimento para o dia seguinte, por exemplo.
Sem contar que a operação é complexa por haver algumas variações, pois alguns CDs possuem um setor específico para as entregas de delivery, enquanto outras saem direto das lojas.
Da mesma forma, os custos investidos em estratégias e tráfego para aquisição de novos clientes podem ser altos e não atingir o resultado esperado.
Quando esses pontos não são trabalhados e resolvidos acabam por gerar uma insatisfação do cliente, já que este não recebe todos os produtos que esperava. Isso acontece, por exemplo, na substituição de um item indisponível, ou até mesmo na sua retirada do pedido.
Por que insistir no e-commerce?
Segundo levantamento feito pela Dunnhumby mais de 80% dos consumidores de supermercados entrevistados compram alimentos e produtos para a casa nos canais digitais, porém somente 37% do que é gasto no mês vai para o online. Olhando esses dados, podemos concluir que as compras realizadas no digital são reposições pontuais e de conveniência.
Além disso, segundo o IPCon as lojas físicas continuam sendo o formato de compra preferido pelos consumidores. Isso porque muitas pessoas optam por escolher os itens presencialmente, olhar e analisar as opções de compra.
Percebendo que o consumidor pensa dessa forma, você deve se perguntar qual a vantagem de investir nesse canal, no entanto, a partir do momento que você o entende como parte da jornada do cliente, ou seja, um facilitador da omnicanalidade, compreenderá a importância de sua existência.
Assim, sua pretensão não é de substituir as lojas físicas, mas sim oportunizar ao cliente uma maior facilidade em sua experiência. Um exemplo simples é o das muitas pessoas que conferem nos sites dos supermercados os preços dos produtos antes de se dirigirem às unidades de venda.
Através dessas ações percebemos que o digital não é independente do físico, mas sim um complemento indispensável no momento de decisão para o consumidor.
Pensando assim, os supermercados devem focar nos seus propósitos ao desenvolver uma estratégia consistente para o e-commerce, como a operação não conseguirá oferecer todos os benefícios é importante que sua atenção seja relacionada ás soluções que a empresa propõe ao cliente.
Seguindo esse fluxo, a relação entre cliente e empresa acontece por diversos pontos de interação, portanto o consumidor já fidelizado tem a tendência de gastar mais. Isso acontece devido ao contato intensificado com a marca, e por consequência a geração de mais oportunidades de compra.
O que podemos esperar para o futuro?
Os consumidores brasileiros são abertos a inclusão de cada novo canal que surge, caso este se adapte a sua demanda.
Assim, é extremamente viável imaginar que num futuro próximo o e-commerce alimentar aumente sua taxa de penetração e torne-se ainda mais presente na vida diária dos consumidores.
Isso acontece de via dupla, já que se espera que os varejistas invistam mais no digital para esse segmento, isso de forma que a estrutura seja pautada em estratégias integradas aos ativos físicos.
Com essa maior adesão das empresas é esperado que a competição entre marcas aumente, já que a maioria dos supermercados estará na palma da mão de qualquer cliente.
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